domingo, 31 de julho de 2011

Do Fogo à Proteção: Arquipélago dos Alcatrazes aguarda para se transformar em atrativo turístico


Arquipélago dos Alcatrazes. Foto: Celso Moraes
 por Ana Celina Tiburcio

Beleza cênica e biodiversidade. São conhecidos em Alcatrazes centenas de plantas e animais, que evoluindo isolados do continente nos últimos 10 mil anos, tornaram-se únicas no Planeta. O maior ninhal do sudeste brasileiro, com grande potencial turístico, pode se transformar em Parque Nacional Marinho do Arquipélago dos Alcatrazes.

O Arquipélago dos Alcatrazes abriga pererecas, cobras, lagartos, aranhas, centopéias, insetos, bela variedade de orquídea e a flor rainha do abismo. Contudo, ainda sem catalogação, vários destes seres vivos estão relacionados na lista paulista ameaçados de extinção. Podendo ser o turismo científico uma alternativa de melhor conhecer o Arquipélago, onde também estão presentes as cinco espécies de tartarugas marinhas existentes no Brasil.

Diferentemente do turismo predatório que o Litoral Norte está “acostumado’ a vivenciar, cheia de riquezas e ameaças, com o aumento do turismo, a região de Alcatrazes deverá ter o cuidado de dialogar e planejar o turismo sustentável, como o mergulho, por exemplo, que o turista está mais preparado para causar o mínimo impacto ambiental.

Além de atrativos naturais subaquáticos, o avanço no diálogo com a conservação dos recursos, também deverá estar na agenda da visitação aos núcleos caiçaras, que tem a expectativa da gestão da rede integrada nas áreas, valorizando e valorando aspectos sociais, culturais e ambientais da região. Conheça um pouquinho da história do Arquipélago de Alcatrazes, a seguir.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

ICMS Ecológico incentiva investimentos ambientais

São Miguel Arcanjo/SP
 
29 de julho de 2011

Preservar o meio ambiente gera renda aos municípios brasileiros. O exemplo é o ICMS Ecológico, projeto incentivado pela ONG The Nature Conservancy (TNC).

De acordo com a Constituição Federal, o ICMS arrecadado pelos estados deve ser dividido na proporção de 75% para o Estado e 25% aos municípios que o geraram. Para a distribuição desses 25%, o estado pode legislar criando critérios próprios até o montante de 1/4 deste valor. Os critérios ambientais inseridos nessa fatia são chamados de ICMS Ecológico ou ICMS Verde.

O coordenador de Serviços Ambientais da ONG, Fernando Veiga, explica os critérios de recebimento deste valor.

- O ICMS Ecológico é um mecanismo de compensação fiscal aos municípios. Ele redistribui a renda do ICMS coletado pelo Estado aos municípios que detém áreas de conservação nos seus territórios, ou que praticam ou desenvolvem ações ambientalmente adequadas – informa.

O município de São Miguel Arcanjo, no interior de São Paulo, por exemplo, possui cerca de 20% do seu território ocupado por Unidades de Conservação.
Nos últimos cinco anos, a cidade recebeu R$ 2 milhões, que são aplicados construção de novos pontos de coleta de lixo e de coleta seletiva na zona rural. O secretário do Meio Ambiente do município, Roberto Furuya, salienta também que os recursos são aplicados em ações de educação ambiental.

- Temos uma lei municipal que institui a educação ambiental de forma transversal. Todas as escolas estão trabalhando a questão ambiental nas escolas de ensino fundamental – afirma.

A cada ano, pelo menos R$ 600 milhões para os municípios que abrigam Unidades de Conservação ou se beneficiam por meio de outros critérios ambientais.

Até 2010, os estados que mais tiveram destaque nesse trabalho foram o Ceará, com aproximadamente R$ 53 milhões, o Mato Grosso do Sul e Minas Gerais, com cerca de R$ 55 milhões, e São Paulo, com um pouco mais de R$ 92 milhões.


Fonte: 
http://wp.clicrbs.com.br/campoelavouranagaucha/2011/07/29/icms-ecologico-incentiva-investimentos-ambientais/?topo=52,1,1,,171,77

Saiba mais em: 
http://www.icmsecologico.org.br/

terça-feira, 19 de julho de 2011

Economia Criativa, Crowd Economy, Economia para todos!

Reinaldo Pamponet | segunda-feira, 18 julho 2011
Esse início de século traz a novidade das mídias sociais, do mundo mais conectado e aparentemente mais próximo. Ao mesmo tempo, temos uma sensação um pouco esquisita, aquela intitulada Paradoxo de Gramsci: “Uma velha ordem agoniza enquanto uma nova ordem parece não ser capaz de nascer”. O modelo econômico clama para ser redesenhado, o meio ambiente e as sucessivas crises são claros sinais de alguma coisa está fora da ordem…

Ao mesmo tempo, o Homem firme em busca da sua evolução. Para nós, brasileiros, de uma hora para outra somos a bola da vez. País das tendências, cristo redentor decolando, copa do mundo, olimpíadas e um fosso muito grande entre o que parece ser uma sociedade desenvolvida e o que somos de fato.  Nunca nos acostumamos nem nos preparamos para tal momento. Gosto muito de uma frase que ouvi outro dia: “Está muito difícil viver e ser exemplo ao mesmo tempo”.

Não há melhor momento para descolonizarmos de vez o nosso olhar sobre nós mesmos. Olhar o que temos de riqueza única, intrínseca e valiosa.