terça-feira, 14 de setembro de 2010

Todas as espécies do planeta, na Internet

Catalogo da Vida 2010
Mater Natura
http://novo.maternatura.org.br/news.php?news=570


A Global Biodiversity Information Facility (GBIF) é uma organização internacional, fundada em 2001, para apoiar a investigação científica, fomentar a conservação biológica e favorecer o desenvolvimento sustentável, sendo integrada por especialistas de 53 países e 43 organizações internacionais. A GBIF tem como missão tornar disponível de forma livre e a todos, via internet, os dados mundiais da biodiversidade, para benefício da ciência e da sociedade; implementar a nível nacional e regional uma rede de nós baseada numa arquitetura de distribuição de dados e de software aberto; respeitar a política dos direitos de propriedade intelectual em que os fornecedores de dados conservam os direitos sobre os seus dados e recebem o respectivo agradecimento quando estes são usados.



Além de propiciar a acessibilidade das informações sobre biodiversidade, a GBIF também-se propõe a: informatizar as coleções biológicas cientícas e os dados de projetos de biodiversidade; desenvolver, adotar e dar forma nas tecnologias que permitem a interação da rede GBIF; elaborar o catálogo unificado de organismos vivos; promover a formação e cooperação, e a repatriação de informação aos países de origem; compilar bases de dados com informação sobre espécies; e criar uma biblioteca digital da biodiversidade.

 
A nível internacional o portal de dados do GBIF disponibiliza mais de 200 milhões de registos sobre biodiversidade, prodecedentes de 7.000 bases de dados de 49 países e 39 organizações internacionais.

 
A iniciativa da GBIF (Infraestrutura Mundial de Informação sobre Biodiversidade) soma-se ao Catálogo da Vida, que recolhe toda a informação sobre biodiversidade e a disponibiliza na internet. O Catálogo da Vida (Catalogue of Life), iniciado em junho de 2001 pelo Species 2000 e Taxonomic Integrated Information System (ITIS), está previsto para se tornar um catálogo detalhado de todas as espécies conhecidas de organismos na Terra até o ano de 2011. Ele reúne 77 bases de dados taxonômicos, com mais de 3.000 contribuições de todo o mundo. O Catálogo contém a Lista de Verificação Anual (publicados anualmente, sendo que a edição de 2010 – lançada pela ONU em DVD-Rom em maio último – contém 1.257.735 espécies de plantas, animais, fungos e microorganismos) e a Dynamic Checklist (menos extensiva, atualizada com mais frequência, contém listas de verificação adicional de espécies regionais).
 

Visite o site oficial e obtenha mais informações sobre o GBIF.

 
No Brasil, aproveitando que 2010 foi declarado pela Assembléia Geral das Nações Unidas como o Ano Internacional da Biodiversidade - AIB, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) colocou na internet o Blog do Ano Internacional da Biodiversidade, com notícias e informações sobre o AIB, além de informações para melhor compreensão da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB). O Blog é mais uma das iniciativas do MMA para atingir o objetivo do AIB, que é conscientizar a sociedade sobre a importância da biodiversidade para nossa qualidade de vida, refletir sobre os esforços já empreendidos e promover e dinamizar as iniciativas de trabalho para reduzir a perda da biodiversidade.
 

A CDB é o mais importante acordo internacional sobre o tema e seus pilares são a conservação da biodiversidade, a utilização sustentável da biodiversidade e a repartição justa e equitativa dos benefícios derivados do uso dos recursos genéticos. O Brasil foi o primeiro país a assinar a CDB durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD) em 1992, no Rio de Janeiro.
 

De 18 a 29 de outubro desde ano acontece a 10ª edição da Conferência das Partes (COP), em Nagoya, no Japão. Durante a COP, que acontece de dois em dois anos, são tomadas decisões que detalham a Convenção e que podem estabelecer protocolos, programas de trabalho ou ainda metas específicas. A COP é o órgão supremo decisório da CDB, com a participação de delegações oficiais, observadores de países não-parte, representantes dos principais organismos internacionais, organizações acadêmicas, não-governamentais e empresariais, lideranças indígenas, imprensa e demais observadores.












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