Centro de Biologia Marinha da USP lança site com milhares de imagens de organismos oceânicos
19/10/2011
site Cebimar |
Agência FAPESP – O Centro de Biologia Marinha (Cebimar) da
Universidade de São Paulo (USP) lançou o Cifonauta – um banco com mais
de 11 mil imagens, 260 vídeos e panorâmicas e seleção de fotos sobre
temas de interesse de biólogos e pesquisadores que estudam o meio
ambiente marinho e do público, em geral.
De acordo com a USP, o objetivo do projeto, criado pelos
pesquisadores Álvaro Esteves Migotto e Bruno Vellutini, é compartilhar
informações científicas e divulgar a biodiversidade marinha por meio de
imagens.
O processo de montagem do banco de imagens durou cerca de dois anos,
entre o início das programações e as fases de teste em sistema fechado. O
conteúdo apresenta referências bibliográficas, com uma ficha técnica do
organismo contendo seu tamanho, local de origem e nome científico, por
exemplo.
A estrutura de buscas se dá por meio de diversos marcadores ou pela
classificação taxonômica – divisão por reino, filo, classe, até chegar à
espécie desejada.
O conteúdo do banco está sob a licença de uso Creative Commons,
que permite a divulgação do conteúdo desde que dados os devidos
créditos do trabalho e que seja utilizado para fins não comerciais, sem
necessidade de pedir autorização para isso.
As fotos veiculadas no banco de imagens são feitas com diversas
técnicas. Normalmente câmeras digitais são acopladas em microscópios
ópticos ou eletrônicos, dependendo do organismo fotografado, podendo ser
aumentada a resolução em até mil vezes.
Outra técnica, pouco utilizada por ter um custo bastante elevado,
consiste no uso de um microscópio eletrônico de varredura (MEV),
utilizando-se de um feixe de elétrons para realizar a fotografia, por
meio de um processo altamente sofisticado.
“Temos uma costa oceânica imensa e conhecemos muito pouco sobre ela. É
neste sentido que as imagens são bons instrumentos de divulgação para a
biologia marinha, pois despertam a curiosidade e a reflexão sobre a
enorme diversidade dos oceanos”, disse Vellutini.
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